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Como o Coaching Executivo pode ajudar CEOs a se transformarem nos profissionais que eles querem ser?

Se você é um executivo C-level que deseja se desenvolver e tornar-se um CEO, ou se você é um CEO e enfrenta conflitos internos em relação a como proceder diante de algumas situações, esse artigo pode ser elucidativo para o seu futuro.


O quanto você já teve receio de expressar suas opiniões de maneira autêntica por acreditar que isso poderia interferir nas suas relações, na sua imagem e até no resultado de seus negócios? Como você se posiciona diante das questões que o mundo apresenta a partir do lugar que você ocupa? De que forma você equilibra o ato de expressar verdadeiramente quem você versus aquilo que o mundo espera que você seja?


Quando buscamos compreender quais são os atributos que um CEO necessita para ocupar o cargo, frequentemente nos deparamos com uma enorme lista de competências (padronizada) da qual ele precisa possuir a maioria das exigências para assim confirmar, teoricamente, que está apto ao cargo. Isso, contudo, não assegura que na prática ele será capaz de demonstrar o real potencial que detém. Há outros fatores que ficam camuflados. E justamente é esse o ponto crucial que divide CEOs que ‘rompem a bolha’ de CEOs padrões: aqueles que não transformam nem a si próprio, nem a organização e tão pouco impactam e contagiam o ambiente por meio da sua postura, independente do seu ponto de vista.


De que forma você percebe a importância de que ser você mesmo está diretamente ligado a Persona que você representa neste cargo?


Para reforçar a mensagem que quero passar aqui, recorri ao Chat GPT e perguntei quais são os atributos, ou seja, as qualidades e características que um Chief Executive Officer necessita para a colocação. A resposta resumida foi a seguinte: “um CEO deve ter uma visão clara do futuro da empresa e ser capaz de formular uma estratégia de longo prazo para alcançar os objetivos estabelecidos. Um CEO deve ter habilidades de liderança sólidas e ser capaz de inspirar e motivar os membros da equipe para alcançar resultados excepcionais. Isso inclui a capacidade de tomar decisões difíceis e assumir a responsabilidade por elas. Ser capaz de se comunicar efetivamente é essencial para um CEO, pois eles precisam transmitir sua visão, objetivos e estratégia para os outros membros da empresa, bem como para os investidores, parceiros e stakeholders externos”. Para não alongar demais a explicação vou me deter nesse trecho que a inteligência artificial me forneceu.


Tudo isso é muito impressionante, mas na prática - e prática quer dizer realização, experiência, execução, entre outras coisas, o fato é bem diferente. Cada vez mais tenho trabalhado com executivos que me procuram com um ponto de dificuldade em comum: o impasse de expressar para a organização a sua própria verdade. As organizações querem falar sobre vulnerabilidade, entretanto, não iriam admitir jamais que esse mesmo executivo abertamente se mostrasse vulnerável diante de alguma decisão arriscada, ousada. Esse gesto seria percebido com uma fraqueza, ambiguidade ou descrédito perante seus pares. Dessa forma ele acaba não manifestando quem ele é na integralidade e esse é só um pequeno exemplo, portanto, não contagia, encolhe a sua capacidade de nortear e aumenta o seu conflito interno.


Situações como essa expõe um enorme contrassenso entre quem o executivo é e o que se espera que ele seja. Um executivo com uma certa dose de ímpeto, por exemplo, precisará se conter e encarar um tipo de Persona que ele desconhece e que não cabe no seu comportamento. Mas como para tudo é preciso oferecer uma resposta e a expectativa é sempre que essas sejam, de certa forma, formatadas no padrão de normalidade, pouco ousadas, o executivo acaba se perdendo. Antes o CEO era uma figura mais ligada a autoridade e definido pela cultura da organização no formato topdown, mas isso mudou rapidamente os fatores culturais, embora continuem muito fortes, nem sempre estão claros nesse mundo em transformação, definições topdown são cada vez mais contestadas. Isso torna a equação bem mais complexa. Como encontrar uma forma verdadeira de expressão que considere cultura, hierarquia, o olhar do mercado e principalmente integre a percepção da base ao topo da organização? Isso parece algo para um super-herói ou heroína, eu diria que mesmo os heróis e heroínas clássicos teriam dificuldade para chegar à essa Persona. E se eu acrescentar ainda que isso é default é que é preciso encontrar sua verdadeira expressão como pessoa e profissional e evitar uma cisão entre a Persona e o Ser.


Toda essa história no fundo tem muito a ver com a diversidade do Ser, que ainda é um assunto pouco observado como deveria. As questões mais recentes sobre a pluralidade da diversidade estão voltadas para a diversidade de pensamento (que inclui diferenças em pessoas com capacidades, estilos, habilidades e personalidades diferentes em um ambiente). Embora pareça algo menos complexo de desenvolver isso envolve nossos padrões e reações instintivas ao lidar com formas de pensar diferentes das nossas e estabelece a polarização, disruptiva e cognitiva.


Depois de passarmos por diferentes camadas da diversidade, voltamos ao clássico caminho de Jung até a individuação, ou seja, a diversidade do Ser. O olhar deverá se voltar para o cerne do indivíduo e como ele agrega pelo fato de ele ser quem ele é. Nessa perspectiva é que o processo de coaching executivo se mostra essencial para desenvolver líderes que de fato querem ser autênticos e não enlatados. Pessoas que não tem medo de ir à contramão das ideias e tendências (coragem moral), se necessário.


É nessas pessoas que o processo promove uma transformação real e ajuda a encontrar o seu jeito único de ser, ser percebido como potência. Afinal de contas, não será um elenco de regras que vai dizer o quanto genial e grandioso você é. E um processo que pode tornar a Persona que você desenvolveu para avançar em sua carreira em algo mais aderente ao que você realmente quer ser como expressão no mundo. Sim, chegará o momento em que a Persona não será mais necessária, mas esse é um processo lento e inclusive coletivo. O autoconhecimento é a base do processo, mas em coaching executivo a compreensão de quem se é está estreitamente relacionada à forma como funcionamos frente a um determinado tema ou situação.


Que tipo de profissional você é e que tipo de profissional você gostaria de ser? O que falta para que isso aconteça da forma que você deseja?


Se deseja ter apoio de coach profissional entre em contato: jorge.dornelles.oliveira@ggnconsultoria.com.br Whats app (11) 96396.9951




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