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O universo do CEO - o aqui e agora

Parabéns, você chegou lá e agora faz parte do mundo dos C-Levels.

Ou melhor, você é o CEO.

Essa tem sido a situação de muitos dos meus clientes de coaching. Cheguei lá e agora?

Uma certa excitação e desconforto, por ocupar essa cadeira, aparecem neste momento.

Questões do tipo, qual é o tamanho e o poder dessa cadeira? O que muda em minha vida nessa posição? Como lidar com as expectativas colocadas sobre o número um?

imagem cedida pelo Unsplash

Certamente essa nova perspectiva mudou a sua relação no ambiente de trabalho. Como você vai atuar a partir disso? Se veio de uma outra organização, como você se sente nessa nova cultura?

Provavelmente, em sua trajetória para chegar nessa posição, você já passou por um MBA da Stanford Graduate School of Business, esteve em Harvard ou na Insead, na França, ou ainda na London Business School. Já viajou para assistir palestrantes como o economista francês Marc Giget ou o norte-americano Clayton M. Christensen , gurus da inovação, ou se debruçou sobre os conceitos de como resolver questões complexas do professor Roger Martin, autor do “Integração de ideia: como usar as diferenças para potencializar resultados”.

Nos últimos tempos você tem lido bastante, desde a biografia de Richard Branson do grupo Virgin, ao “21 Lições para o Século 21” de Yuval Harari, que fala sobre fakenews, terrorismo e justiça no mundo atual, sem mencionar todos aqueles papers que discorrem sobre a física quântica, na teoria do Flow de Mihaly Csikszentmihalyi, e sobre as novas abordagens da teoria freudiana para grupos. Sim, por que não? Grande parte dessa leitura ocorre, enquanto busca passar o tempo naquelas incontáveis horas de vôo para os treinamentos in loco, na matriz da sua empresa, ou quando se desloca para mais um daqueles treinamentos de lideranças.

Toda essa bagagem teórica pode parecer pequena diante dos fatos que agora se apresentam no seu dia a dia. Uma coisa é aquele CEO que todos aspiram a ser um dia. Outra coisa é a realidade no entorno da sua cadeira. O que pode te ajudar então no cotidiano nesse capitulo da vida como ela é?

Você sente que a realidade ainda é povoada de questões que te parecem anacrônicas ou inadequadas?

Que instrumentação básica você precisa para sobreviver na prática, independente de todo o investimento que fez para chegar até aqui?

Um primeiro passo é, sem dúvida, mapear o seu espaço analisando as forças que atuam sobre a sua cadeira. Você já conhece aquelas que integram a cultura da sua organização? Percebe as invisíveis também? Está familiarizado com as regras escritas e as que aparecem no café? E como age nas reuniões do conselho? Ainda bate alguma tremedeira na hora de discutir com o board?

Com certeza, você já tem controle sobre o seu perfil de liderança. Mas tem uma clara noção do que te move? Poder e influência, desafios ou afiliação? Você se considera mais democrático ou mais autocrático? Gostaria de desenvolver um novo estilo de liderança?

Na prática, é importante deixar de lado o aspiracional – ou seja o lider dos livros - e fazer conexões entre o seu próprio estilo e a cultura da organização. Se você está imerso numa cultura institucional muito rígida e sonha com demandas mais desafiadoras, a conexão pode ser fraca. Ou no seu caso, a questão é apenas se sentir “cumpridor” de papeis que te parecem ultrapassados como os heróis e patriarcas que ainda persistem nesse panorama.

Vamos entender um pouco mais dessa sua realidade e de como torná-la mais simples?

Acompanhe os próximos artigos sobre o universo do CEO, no aqui e agora.


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