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Emoção em coaching !!! Como você lida com ela?

O aqui agora, a presença e a emoção são indicadores de que estamos testemunhando um processo bem-sucedido na direção desejada pelo cliente. Ops, emoção? Sim, as emoções também constituem matéria-prima em coaching. Se consideradas no processo, e vivenciadas propriamente durante as sessões, elas têm o potencial de levar os clientes para novas formas de comportamento, abrindo caminhos de transformação.

Imagem cedida pelo Unsplash

Pode parecer estranho falar de emoções em coaching, (pelo menos para algumas abordagens) , mas não somente elas estão presentes, como criam condições para mudanças naturais e rápidas, e o que é melhor, são atemporais, o que significa que ao explora-las positivamente, é possível estabelecer novos mindsettings.

Essa ficha me caiu outro dia: o corpo é incapaz de distinguir se uma emoção pertence ao passado ou ao futuro. Ou seja, quando ela é revivida em novo contexto, no aqui e agora, fazendo com que o cliente sinta – sentir = estar presente + sentir suas emoções --, podemos ajuda-lo a reestabelecer novas maneiras de se ver e de lidar com desafios e intenções.

As emoções são ferramentas importantes na medida em que fazem conexão com o corpo etérico, aquele que reproduz energeticamente, num nível mais sutil, o que se passa no corpo físico, ou seja, representam um enorme manancial de novas possibilidades de “releitura” ou de reprogramação dos comportamentos. Armazenadas como memórias nesse corpo etérico, elas podem ser “reprintadas” de acordo com o que queremos, se fizermos um trabalho com esse objetivo.

A essas alturas, é possível, talvez, que você esteja achando que estou entrando em outras searas nas quais o coaching não costuma entrar e que isso não vai nos levar a lugar algum. Pois eu te digo: a emoção também cabe em coaching. E se eu quiser desenvolver ou impulsionar novas perspectivas, em sintonia com a transformação almejada, o trabalho deve partir do reconhecimento de que as emoções existem. E mais, que podem ser acionadas de forma a levar o cliente para novos lugares e comportamentos.

Dito de outra forma, para o corpo o que mais importa é aquilo que você está sentindo no presente. Então se eu trabalho uma emoção com esse sentir mais amplo, no aqui e agora, é possível que o cliente consiga se transportar energeticamente para esse local, recriando uma emoção num novo cenário, ou seja, abrindo uma perspectiva para um novo comportamento.

A emoção, em geral, dá deixas de sua presença de diversas formas, inclusive, quando o cliente tem um insight. Mas ela vai além disso e pode ser estruturante para o processo de coaching. Por isso, não devemos ter medo de perguntar o que o cliente está sentindo ou de observar quando ele muda de humor; indagar o motivo dele ter se emocionado de verdade pode leva-lo a acessar o caminho da mudança, fazendo com que ele chegue na essência e transcenda o que necessita.

Diferentemente do psicoterapeuta que está preocupado em resgatar as memórias para ressignificar uma emoção, numa determinada situação, a preocupação do coach deve residir em emoções-desejos-sonhos que possam projetar o cliente na direção daquilo que pretende. Emoções geram prints no corpo etérico que por sua vez podem gerar outros comportamentos. E o fato de serem atemporais, faz com que possam se constituir de fato num ponto de partida para a transformação no cliente e num apoio para a mudança de comportamento que ele quer fazer.

Como você trabalha a emoção com o seu cliente?

Como explorar o conteúdo da emoção pode ajudar o cliente a desenvolver novos padrões de comportamento ?


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