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A máscara de Áries como expressão do masculino

Atualizado: 5 de nov. de 2020

Nosso maior medo não é sermos inadequados. Nosso maior medo é não saber

que nós somos poderosos, além do que podemos imaginar. É a nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos assusta. Nós nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, lindo, talentoso, fabuloso?". Na verdade, quem é você para não ser? Você é um filho de Deus.

Marianne Williamson

imagem cedida pelo Unsplash

Hércules pediu a Júpiter (Zeus) para se apresentar visível, mas como ele sabia que nenhum mortal seria capaz de suportar a sua visão imponente e divina, ele então se apresenta com a máscara de Áries, o Deus da guerra.


A máscara de Aries passou a simbolizar o mito do guerreiro que vive no inconsciente coletivo, e foi naturalmente associada ao arquétipo masculino através da manifestação da força e do heroísmo.


Se por um lado essa máscara demonstra dureza e capacidade de enfrentamento, ela também significa encolhimento, fraqueza, um lugar onde nós homens nos encerramos e ficamos com visão limitada e um sentimento de aprisionamento.


Ao olharmos para a mitologia, esse é o masculino que tem impactado o homem através da história e que nos trouxe até o dia de hoje. Agora olhemos para o hoje. Se houvesse uma mitologia atual, como seria a manifestação do masculino?


Poderíamos nos mostrar divinos, sem necessariamente sermos belicosos?

Aguentaríamos a nossa própria imagem? Poderíamos ser vulneráveis ou mais fortes, sem chocarmos a humanidade?

Como seriamos então?

Seria possível não ter compromisso com os mitos do herói ou do patriarca? Ou não ter que ser provedor?

Seria possível destruir esses mitos e trazer o Trickster ou Xamã -Malandro de volta do seu exílio, inaugurando uma nova era com o masculino profundo?

E então? Preparado para mostrar a cara?


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